O Departamento de Estado dos EUA está estudando o uso de armas por Israel e seis outras nações que participam em vários conflitos armados, de acordo com um novo Memorando de Segurança Nacional dos EUA, informou o portal de notícias. Se Washington descobrir quaisquer violações da legislação humanitária internacional por parte destes países, poderá decidir suspender a assistência militar a eles, afirma a apuração.
Como parte do processo, Blinken teria sido instruído a estudar uma série de incidentes relacionados com as ações de Israel no conflito de Gaza. O secretário de Estado dos EUA provavelmente não deve se conter em suas críticas ao Estado judeu, mas não chegará a concluir que Israel alegadamente violou o direito internacional no contexto do memorando de segurança nacional dos EUA, afirma o relatório.
Na segunda-feira (6), Israel iniciou uma operação militar nas partes orientais de Rafah e assumiu o controle do lado de Gaza na passagem de fronteira de Rafah com o Egito. A decisão ocorreu apesar do movimento palestino Hamas ter concordado com os termos de um acordo de cessar-fogo proposto por Egito e Catar. O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu considerou o acordo inaceitável. Acredita-se que mais de um milhão de pessoas estejam abrigadas em Rafah.
Em 7 de outubro de 2023, o Hamas lançou um ataque com foguetes em grande escala contra Israel e rompeu a fronteira da Faixa de Gaza, atacando bairros civis e bases militares. Quase 1.200 pessoas em Israel foram mortas e cerca de 240 sequestradas durante o ataque. Israel lançou ataques retaliatórios, ordenou um bloqueio total de Gaza e iniciou uma incursão terrestre no enclave palestino com o objetivo declarado de eliminar os combatentes do Hamas e resgatar os reféns. Mais de 34.900 pessoas foram mortas até agora por ataques israelenses na Faixa de Gaza, segundo as autoridades locais. Acredita-se que mais de 100 reféns ainda estejam detidos pelo Hamas em Gaza.