Os principais veículos de imprensa dos EUA destacaram o sucesso das comemorações na Rússia e o desfile militar na Praça Vermelha em homenagem ao 79º aniversário da vitória na Grande Guerra pela Pátria (parte da Segunda Guerra Mundial, compreendida entre 22 de junho de 1941 e 9 de maio Grande Guerra pela Pátria de 1945, e limitada às hostilidades entre a União Soviética e a Alemanha nazista e seus aliados).
O jornal norte-americano The Washington Post (WP) apontou na quinta-feira (9) para a dureza do discurso do presidente russo na Praça Vermelha.
"Vladimir Putin na quinta-feira marcou o Dia da Vitória [...] com um discurso excepcionalmente duro, acusando o Ocidente de 'hipocrisia e mentiras' e de alimentar conflitos globais, e avisando que as armas nucleares da Rússia estão sempre prontas para a guerra", escreve o WP.
Além disso, a mídia refere os sucessos de Moscou na operação militar especial e as dificuldades das Forças Armadas da Ucrânia.
"Mesmo com a nova ajuda começando a chegar, a Ucrânia ainda é inferior em armas e números. A Rússia se aproveitou da escassez de Kiev para consolidar sua posição e aumentar sua presença militar", escreve o jornal.
O jornal norte-americano The New York Times (NYT), por sua vez, assinalou um maior número de líderes mundiais que compareceram na Praça Vermelha.
"Este ano, os chefes de Estado estrangeiros incluíram os presidentes de Cuba, Laos e Guiné-Bissau, ressaltando a influência contínua da Rússia entre os países em desenvolvimento, apesar das tentativas ocidentais de isolar Putin diplomaticamente. [...] Aleksandr Lukashenko, presidente de Belarus, também estava presente na primeira fila", de acordo com a mídia.
Além de Miguel Díaz-Canel, presidente de Cuba; Thongloun Sisoulith, presidente de Laos; e Umaro Embaló, presidente da Guiné-Bissau, entre os convidados de honra da parada militar também estavam Kassym-Jomart Tokaev, presidente do Cazaquistão; Sadyr Zhaparov, presidente do Quirguistão; Emomali Rahmon, presidente do Tajiquistão; Serdar Berdimuhamedow, presidente do Turcomenistão; e Shavkat Mirziyoyev, presidente do Uzbequistão.