Panorama internacional

Emirados Árabes Unidos rejeitam proposta de Israel para participar de administração conjunta de Gaza

O país árabe recusou participar da iniciativa, que aconteceria após a atual guerra, declarando que não quer ser arrastado "para qualquer plano que vise encobrir a presença israelense na Faixa de Gaza".
Sputnik
Os Emirados Árabes Unidos (EAU) rejeitaram a proposta de Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel, de uma possível participação do país na administração civil da Faixa de Gaza, que está atualmente sob ocupação israelense, disse no sábado (11) o ministro das Relações Exteriores dos Emirados Árabes Unidos.
Na sexta-feira (10) Netanyahu disse à emissora norte-americana Merit Street Media que Israel estava considerando estabelecer uma administração civil em uma Gaza pós-guerra, com o apoio dos Emirados Árabes Unidos, da Arábia Saudita e de outros países que desejam estabilidade na região.
"Os Emirados Árabes Unidos condenam as declarações do primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu propondo que os Emirados Árabes Unidos participem da administração civil da Faixa de Gaza ocupada por Israel. Os EAU sublinham que o primeiro-ministro israelense não tem autoridade para tomar tal medida, e os EAU se recusam a ser arrastados para qualquer plano que vise encobrir a presença israelense na Faixa de Gaza", segundo Abdullah Al Nahyan.
Ele acrescentou que as autoridades emiradenses estão prontas para dar qualquer apoio ao governo palestino que será formado e atenderão às esperanças e aspirações do povo palestino irmão, e terão integridade, competência e independência.
Panorama internacional
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Em 7 de outubro de 2023, Israel sofreu um ataque do Hamas contra o sul do país, quando cerca de 1,1 mil pessoas morreram e mais de 200 foram capturadas pelo movimento. Em resposta, o governo israelense declarou guerra ao grupo e iniciou as operações militares na Faixa de Gaza.
Até o momento, quase 35 mil pessoas foram mortas por ataques israelenses na Faixa de Gaza, segundo as autoridades locais. Ainda há 100 reféns mantidos sob o poder do Hamas na região.
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