De acordo com o jornal britânico The Standard, os caças vão ser entregues à Ucrânia até junho ou julho, afirmou a apuração no sábado (11), acrescentando que a fonte não especificou de quais países seriam enviadas as aeronaves.
A Dinamarca e os Países Baixos estiveram entre os primeiros países a concordar em fornecer F-16 à Ucrânia. A Casa Branca confirmou mais tarde que Kiev receberia os caças fabricados nos EUA de terceiros países assim que os pilotos ucranianos concluíssem o treinamento. A ministra da Defesa holandesa, Kajsa Ollongren, afirmou que Haia planejava entregar o primeiro lote de F-16 à Ucrânia ainda em 2024, embora o ministério tenha anunciado no início de janeiro que a entrega seria adiada em até seis meses.
O ministro da Defesa russo, Sergei Shoigu, declarou anteriormente que a Rússia começaria a eliminar os F-16 ucranianos assim que eles começassem a chegar. Ele enfatizou que os sistemas de defesa aérea russos precisarão apenas de "20 dias de trabalho" para destruir o primeiro lote destes caças fornecidos a Kiev.
Vladimir Putin conversou com pilotos militares russos em março e enfatizou que os F-16 não mudariam nada na Ucrânia.
"Se eles fornecerem F-16 [...] eu acho, e vocês entendem isso melhor do que ninguém [...], isso não mudará a situação no campo de batalha", disse Putin aos militares durante a conversa.