Panorama internacional

Mídia: europeus formulam novas metas com países do Sul Global para convencer sobre cúpula da Ucrânia

Potências europeias e aliados de Kiev abordam a cúpula na Suíça sobre paz na Ucrânia com outros assuntos em pauta, como o uso de armas nucleares para atrair autoridades do Sul Global. A Itália foi incumbida de convencer a Índia, enquanto o Japão foi responsável de convencer o Brasil, escreve a Bloomberg.
Sputnik
Diplomatas e líderes europeus estão se concentrando em um conjunto de objetivos na preparação para a cúpula nos dias 15 e 16 na Suíça, a fim de garantir que a China e outras nações do Sul Global participem da reunião, relata a mídia norte-americana.
Em uma entrevista à revista Stern nesta terça-feira (14), o chanceler alemão, Olaf Scholz, indicou que as negociações vão abordar a segurança das usinas nucleares, a exportação de grãos, as trocas de prisioneiros e o que ele descreveu como o "tabu necessário sobre o uso de armas nucleares".
"Ninguém deveria ter expectativas exageradas. Não estamos negociando o fim da guerra lá", afirmou.
Mesmo assim, escreve a agência, não se sabe se o esforço de divulgação será bem-sucedido. Mais de 160 países foram convidados para discutir as condições da Ucrânia para um acordo com a Rússia, mas o nível de participação além dos aliados ocidentais de Kiev não é claro.
Notícias do Brasil
Suíça convida Brasil para discutir paz na Ucrânia e Planalto sinaliza que vai se Rússia comparecer
Para garantir um apoio mais amplo, Berlim e outros aliados estão envolvendo diplomatas do Sul Global em um possível texto centrado nos princípios fundamentais das Nações Unidas em outras questões básicas, como os direitos humanos.
A presença da China, em particular, é vista com importância para o sucesso do encontro, dada a influência que diplomatas dizem que Pequim tem sobre Moscou.
O G7 e a União Europeia estão intensificando esforços para garantir a participação de países do Brasil à África do Sul e à Indonésia. A Itália, em particular, foi solicitada a convencer a Índia a apoiar a iniciativa, disseram fontes à mídia, enquanto o Japão conversa com o Brasil. As fontes não quiseram ser identificadas porque as negociações são privadas, diz a Bloomberg.
Panorama internacional
Cúpula pela Ucrânia visa interesse econômico e defesa indireta da OTAN à Suíça, diz mídia britânica
A Suíça não convidou a Rússia para a conferência, mas Pequim, Brasília e outras grandes nações do Sul Global têm pressionado para envolver Moscou no processo.
A conferência estará entre os tópicos quando Scholz se reunir com a presidente suíça, Viola Amherd, em Berlim, na quarta-feira (15). Scholz é um dos poucos líderes das principais economias do mundo até agora que confirmou sua participação na cúpula. Além dele, há o primeiro-ministro canadense Justin Trudeau e o presidente polonês Andrzej Duda.
A Rússia disse que não é contra as negociações pela paz, mas mesmo que fosse convidada não participaria porque não considera Berna um ator neutro, uma vez que o país se uniu ao esforço unilateral ocidental nas sanções contra Moscou, descredibilizando seu papel como mediador em relação ao conflito.
Acompanhe as notícias que a grande mídia não mostra!

Siga a Sputnik Brasil e tenha acesso a cnteúdos exclusivos no nosso canal no Telegram.

Já que a Sputnik está bloqueada em alguns países, por aqui você consegue baixar o nosso aplicativo para celular (somente para Android).

Comentar