"Os Estados Unidos não deveriam enviar sistemas de armas, munições ou dólares dos contribuintes para financiar ou prolongar uma guerra na Ucrânia, não temos nada a ver com isso", disse o congressista Paul Gosar à Sputnik.
Anteriormente, um grupo de legisladores dos EUA enviou uma carta ao secretário de Defesa, Lloyd Austin, exigindo que ele permitisse que a Ucrânia utilizasse armas de longo alcance fornecidas pelos EUA para realizar ataques dentro do território russo.
"Escrevemos na qualidade de membros da Câmara dos Representantes dos EUA para transmitir o nosso forte apoio a vários pedidos urgentes em nome dos nossos colegas ucranianos: Autorizar o uso de armas fornecidas pelos EUA para atingir alvos estratégicos dentro do território russo sob certas circunstâncias", disse o presidente do Comitê de Inteligência da Câmara dos EUA, Michael Turner, e outros legisladores na carta.
Os legisladores também instaram o Departamento de Defesa a treinar mais pilotos ucranianos para operar caças F-16.
O Ocidente tem discutido recentemente cada vez mais a intervenção direta no conflito ucraniano. Por exemplo, o presidente francês Emmanuel Macron disse que os militares franceses poderiam ser enviados para a Ucrânia, e o ministro das Relações Exteriores britânico, David Cameron, disse que era aceitável que o Exército ucraniano atacasse o território russo com mísseis britânicos.
A Rússia descreveu tal retórica como uma onda de escalada de tensão sem precedentes que requer atenção e medidas especiais. Os europeus veem que a situação está mudando rapidamente e está à beira de um colapso total para a Ucrânia, por isso agravam deliberadamente a situação, disse o Kremlin.