Panorama internacional

Destroços de helicóptero de Raisi foram descobertos por drones iranianos, não VANT turco, diz Irã

O Estado-Maior das Forças Armadas do Irã anunciou que foram drones iranianos, equipados com capacidades adicionais, que descobriram os restos do helicóptero do presidente do Irã, agradecendo a todos os que participaram da ação.
Sputnik
Os destroços do helicóptero de Ebrahim Raisi, presidente do Irã, que caiu no domingo (19) foram detectados por drones iranianos, e não por um veículo aéreo não tripulado turco que havia sido enviado para ajudar na operação de busca, relatou na quarta-feira (22) o Estado-Maior das Forças Armadas do Irã.
Citado pela agência iraniana Tasnim, ele explicou que as equipes de resgate realizaram uma busca em terra após o acidente, devido às péssimas condições atmosféricas na região e à complexidade geográfica da área. Embora o drone turco estivesse equipado com visão noturna e dispositivos ópticos térmicos, indica a declaração, ele não conseguiu detectar o local do acidente devido à falta de equipamento necessário para detecção em locais cobertos por nuvens, e acabou regressando à Turquia.
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Confira o mapa do local onde caiu o helicóptero do presidente iraniano
Os destroços do helicóptero foram finalmente encontrados na madrugada de segunda-feira (20) pelas equipes de resgate iranianas em terra e por drones militares iranianos, equipados com radares de abertura sintética, que foram chamados do norte do oceano Índico, acrescentou o comunicado.
Os drones iranianos são capazes de monitorar e detectar alvos sob nuvens densas, disse o o Estado-Maior. Ele expressou gratidão a todos os países, especialmente à Turquia, por sua solidariedade e cooperação.
Na segunda-feira (20), Mohsen Mansouri, vice-presidente do Irã, confirmou relatos da mídia de que Raisi e sua delegação, incluindo Hossein Amir-Abdollahian, ministro das Relações Exteriores, morreram no domingo (19) em um acidente de helicóptero no noroeste do Irã.
O trágico acidente aconteceu quando o presidente e sua comitiva estavam voltando da região de Khoda Afarin, na província de Azerbaijão Oriental, no noroeste do Irã, depois de inaugurarem uma barragem na fronteira comum com o Azerbaijão.
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