"O COI e o ACNUR se equivocam e se prestam a uma farsa contra Cuba", declarou o Granma, em artigo sobre cubanos que vivem hoje como refugiados nos Estados Unidos e no Reino Unido, referindo-se à autoridade olímpica e ao Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR).
O Comitê Olímpico Internacional (COI) anunciou neste mês que uma delegação de 36 atletas, de 11 países, competirão na Olimpíada de Paris, representando, segundo a organização, os mais de 100 milhões de desalojados do mundo. Mais da metade dos esportistas é iraniana.
"É possível ser um refugiado e ser campeão olímpico, mundial, pan-americano e centro-americano e do Caribe?", perguntou o periódico, em referência a Fernando Dayán Jorge, canoísta olímpico em Tóquio 2020 que poucos meses depois abandonou uma delegação oficial de Cuba no México.
Pela terceira vez a Olimpíada terá uma delegação de refugiados, que inclui jovens que deixaram suas raízes por conflitos bélicos ou por causa de sua etnia, religião ou nacionalidade, entre outras causas.
Cuba já foi a segunda potência esportiva pan-americana, atrás apenas dos Estados Unidos, e uma das mais importantes do continente nas Olimpíadas.