De acordo com as fontes citadas, a companhia Boeing precisará de meses para corrigir a situação.
A agência de notícias observa ainda que, durante o ano passado, Kiev procurou armas com um alcance que lhe permitia atacar e interromper as linhas de abastecimento russas. Para atender a essa demanda, a Boeing colaborou com a SAAB para criar bombas GLSDB de alta precisão e alcance de mais de 150 quilômetros.
As armas possuem asas pequenas que ampliam o alcance e são compostas por uma bomba GBU-39 de pequeno diâmetro e pelo motor de foguete M26.
No entanto, o sistema de navegação do GLSDB, que permite evitar obstáculos como montanhas ou defesas aéreas, revelou-se suscetível às defesas russas, especialmente aos sistemas de guerra eletrônica.
De acordo com representantes da Boeing, suas armas ainda são capazes de superar algumas das interferências dos sistemas de guerra eletrônica. No entanto, segundo fontes da Reuters, a empresa precisará de meses para tornar o GLSDB mais eficaz para as Forças Armadas ucranianas.