Segundo o governo isralense, Rabiyah era responsável por gerenciar as atividades do Hamas nas regiões da Judeia e Samaria, desde o planejamento, financiamento e execução de ataques terroristas. Também foi eliminado um oficial sênior do Hamas, Khaled Nagar.
Judeia e Samaria é a designação oficial adotada por Israel para se referir à Cisjordânia, área de autoridade palestina.
"No início desta noite, uma aeronave da Força Aérea de Israel, com inteligência das Forças de Defesa de Israel [FDI] e da Agência de Segurança de Israel [ISA, na sigla em inglês], eliminou o terrorista Yassin Rabiyah, comandante do Hamas na Judeia e Samaria [Cisjordânia]", afirmaram as FDI em seu canal do Telegram.
"No passado, Rabiyah realizou numerosos ataques terroristas assassinos, incluindo em 2001 e 2002, nos quais soldados das FDI foram mortos."
As Forças de Defesa de Israel, em sua mensagem, afirmaram estar cientes de que, como resultado do ataque aéreo, um incêndio iniciou e "vários civis na área ficaram feridos". "O incidente está sendo examinado".
O Ministério da Saúde palestino de Gaza informou que 35 pessoas morreram em decorrência do bombardeio israelense, e outras dezenas ficaram feridas, "a maioria crianças e mulheres".
Em 7 de outubro de 2023, Israel foi alvo de um ataque de foguetes sem precedentes vindo da Faixa de Gaza. Depois disso, combatentes do movimento palestino Hamas entraram nas zonas fronteiriças, abriram fogo contra militares e civis e fizeram mais de 200 reféns. Segundo as autoridades, cerca de 1,2 mil pessoas morreram.
As Forças de Defesa de Israel lançaram a Operação Espadas de Ferro na Faixa de Gaza, que incluiu ataques a alvos civis. Israel anunciou um bloqueio total do enclave: o fornecimento de água, eletricidade, combustível, alimentos e medicamentos foi interrompido. Segundo o Ministério da Saúde de Gaza, mais de 35 mil pessoas morreram e mais de 78 mil ficaram feridas.
O Ministério das Relações Exteriores da Rússia apelou às partes para que cessassem as hostilidades. De acordo com a posição de Moscou, um acordo só é possível com base em uma fórmula aprovada pelo Conselho de Segurança da ONU, com a criação de um Estado palestino dentro das fronteiras de 1967 e com a sua capital em Jerusalém Oriental.