O plano para construir um cais de ajuda humanitária foi originalmente anunciado pelo presidente dos EUA, Joe Biden, durante o seu discurso do Estado da União, em março.
De acordo com a Al Jazeera, o Comando Central dos EUA (CENTCOM) reconheceu que quatro navios escaparam das suas amarras, tendo dois deles chegado a uma praia próxima. Outro ficou preso na costa da cidade de Ashdod; um navio enviado para resgatá-lo também ficou preso.
O CENTCOM afirmou que o cais ainda está funcional, acrescentando que não houve feridos devido ao incidente.
A alardeada manobra do presidente dos EUA, Joe Biden, no cais de ajuda, foi criticada por alguns observadores, que temem que se torne um canal para as tropas dos EUA entrarem em Gaza ou para os palestinos serem expulsos à força. As entregas de ajuda através do porto de US$ 320 milhões (cerca de R$ 1,6 bilhão) ficaram até agora abaixo das expectativas, fornecendo apenas 15% das necessidades diárias mínimas estimadas para mais de dois milhões de pessoas em Gaza.
As restrições israelenses à passagem de veículos contribuíram alegadamente para que menos de 70% da ajuda chegasse aos pontos de distribuição. A reportagem de quinta-feira (23) revelou que o cais foi usado pela primeira vez para levar equipamento militar, com a primeira entrega de alimentos indo para as tropas das Forças de Defesa de Israel (FDI).