O presidente francês e o homólogo alemão Frank-Walter Steinmeier depuseram flores no memorial, evento que fez parte da visita oficial do presidente Emmanuel Macron à Alemanha. Conforme o jornal Bild, durante o evento as esposas encontraram algo engraçado no caminho. "O que exatamente as fez rir é desconhecido", observou o jornal.
Já a representante oficial do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, criticou duramente a leveza inexplicável das primeiras-damas no memorial, o qual foi erigido em memória dos cerca de seis milhões de judeus que foram mortos pelo holocausto nazista.
Brigitte Macron e a primeira-dama da Alemanha riem depois de compartilharem uma piada em meio ao Memorial do Holocausto, em Berlim, enquanto seus maridos colocam uma coroa de flores em memória dos 6 milhões de judeus que perderam suas vidas.
Histórico de autoridades alemãs
Além disso, Zakharova pontuou que o primeiro-ministro alemão, Olaf Scholz, também teria rido em um passado recente ao comentar o genocídio em curso pela Ucrânia na região do Donbass. A declaração teria sido feita na Conferência de Segurança de Munique em 19 de fevereiro de 2022.
Dias antes, o presidente russo Vladimir Putin havia declarado em uma coletiva de imprensa após conversas com Scholz em Moscou que no Donbass estava ocorrendo um genocídio. Naquele momento, não houve nenhuma declaração do dirigente alemão. Porém, ao falar na Conferência de Segurança de Munique, Scholz decidiu argumentar com o presidente russo sobre a avaliação de "genocídio".
"Ele [o presidente russo Vladimir Putin] argumenta que há algum tipo de genocídio acontecendo no Donbass, o que é realmente ridículo, para ser franco. Mas essa é a história dele," disse o chanceler alemão.
No mesmo discurso, Scholz também afirmou que a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) não é agressiva e não deve ser temida, mas observou que Putin acredita no contrário.
"Para ser claro: a OTAN não é agressiva, não há razão para temer, a União Europeia não é agressiva, não há razão para temer. [Putin] tem uma opinião diferente," disse Scholz.