Panorama internacional

China exorta os EUA a respeitarem a soberania das nações vizinhas em meio a tensões

Pequim instou Washington a evitar interferir nas disputas marítimas entre a China e os seus países vizinhos e criar blocos regionais destinados a dissuadir atividades marítimas chinesas, disse o Ministério das Relações Exteriores chinês nesta terça-feira (28).
Sputnik
Na última sexta-feira (24), a China e os Estados Unidos realizaram a segunda rodada de consultas bilaterais sobre questões marítimas através de videoconferência. As consultas contaram com a presença do diretor-geral do Departamento de Fronteiras e Assuntos Oceânicos do Ministério das Relações Exteriores da China, Hong Liang, e do coordenador para a China do Departamento de Estado dos EUA, Mark Lambert.
"[Os Estados Unidos] não deveriam interferir nas disputas marítimas entre a China e os países vizinhos, não deveriam criar pequenos círculos com o objetivo de 'usar o mar para controlar a China', não deveriam minar a paz e a estabilidade regionais", dizia o comunicado.
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A China também expressou séria preocupação com as "provocações" dos EUA nas águas que cercam a China e apelou a Washington para respeitar a soberania territorial, os direitos e interesses marítimos da China, dizia a declaração.
Além disso, Pequim apelou a Washington para parar de favorecer aqueles que defendem a alegada "independência de Taiwan" e apontou para o princípio de Uma Só China, que é a base política das relações China-EUA, acrescentou o comunicado.
A China tem estado envolvida em disputas de décadas com vários países da Ásia-Pacífico, incluindo as Filipinas, sobre a afiliação territorial de uma série de ilhas e recifes no mar do Sul da China. Reservas significativas de petróleo e gás foram descobertas na plataforma continental dessas ilhas, incluindo as ilhas Paracel, a ilha Thitu, o atol Scarborough e as ilhas Spratly, dos quais o recife Whitson faz parte.
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