Panorama internacional

Orbán: coalizão 'transatlântica' pela paz pode ser criada após eleições nos EUA e União Europeia

O primeiro-ministro húngaro Viktor Orbán disse neste sábado (1º) que uma coalizão transatlântica pela paz poderia ser formada após as eleições para o Parlamento europeu e o pleito presidencial nos Estados Unidos (EUA). Para o premiê a medida terá ainda mais chances "se um presidente a favor da paz for eleito" em Washington.
Sputnik
"As eleições estão a uma semana de distância, depois disso podemos criar uma coalizão europeia pela paz. No outono, os norte-americanos podem eleger um presidente pró-paz, e juntos com eles, podemos criar uma coalizão transatlântica pan-ocidental pela paz", disse Orbán aos participantes da Marcha pela Paz.
Os defensores da paz estavam em minoria no início deste ano, mas até o final do ano poderiam formar uma maioria no Ocidente, acrescentou Orbán.
Milhares de húngaros se reuniram em Budapeste em uma marcha pela paz para protestar contra a possível participação do país europeu no conflito da Ucrânia.
Já as eleições para o Parlamento europeu estão marcadas para ocorrer entre os dias 6 e 9 de junho.
Porém, a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) continua uma escalada contra a Rússia: após a Assembleia Parlamentar da aliança declarar em maio que a Ucrânia tem o direito de atacar territórios russos com armas fornecidas pelo Ocidente, França, Alemanha, Holanda e outras nações europeias aprovaram essa medida.
A eleição presidencial dos EUA acontecerá em novembro, com as apostas aumentando na semana passada após o principal candidato republicano, Donald Trump, ser considerado culpado por um tribunal de Nova York em todas as 34 acusações criminais de falsificação de registros comerciais para encobrir um pagamento de suborno à atriz de filmes adultos Stormy Daniels.
Trump criticou o veredito como parte de uma caça às bruxas política contra ele, enquanto sua campanha relatou um valor recorde de US$ 53 milhões (R$ 278 milhões) em doações no intervalo de 24 horas após a condenação.
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Conflito na Ucrânia

O chefe do Pentágono, Lloyd Austin, declarou na última sexta-feira (31) que não há responsabilidade da aliança militar pelo início do conflito ucraniano. "Discordo respeitosamente do seu ponto de vista de que a expansão da OTAN causou a crise na Ucrânia", disse Austin durante os Diálogos Shangri-La, conferência intergovernamental de segurança, em Cingapura.
As Forças Armadas da Rússia prosseguem a operação militar especial na Ucrânia, anunciada pelo presidente russo Vladimir Putin no dia 24 de fevereiro de 2022. Segundo Putin, entre os objetivos principais da operação lançada estão a "desmilitarização e desnazificação" do país vizinho.
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