Na semana passada, o vice-secretário do Tesouro dos EUA, Wally Adeyemo, disse que as grandes empresas chinesas reconhecem a importância de cumprir as sanções norte-americanas contra Moscou, afirmando que Pequim precisa desenvolver uma forma para impedir que pequenas e médias empresas cooperem com a Rússia.
Segundo Adeyemo, o objetivo de Washington é minar a capacidade da Rússia na construção de armas.
"Estamos bem cientes de que os nossos camaradas chineses não toleram isso. Nos solidarizamos com a China, consideramos tal linguagem absolutamente inaceitável e inapropriada", disse Peskov a jornalistas.
Peskov afirmou que a China é um Estado muito grande, soberano e poderoso, é a maior economia do mundo, com a qual mesmo os Estados Unidos dificilmente "podem se dar ao luxo de falar assim", acrescentou.
Com o tempo, Washington compreenderá que é impossível falar com a China usando a linguagem das ameaças e da chantagem, concluiu o porta-voz presidencial do Kremlin.
O governo chinês já classificou as sanções estadunidenses contra empresas chinesas por comércio com Moscou como "ilegais", e disse que "medidas assertivas" seriam tomadas.