Panorama internacional

China não tolera linguagem de ameaças e chantagem, diz Kremlin sobre sanções dos EUA contra Pequim

Pequim não tolera a linguagem de ameaças e chantagem, disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, nessa quarta-feira (5), comentando as tentativas dos Estados Unidos de interferir nas relações comerciais e econômicas entre Rússia e China por meio de sanções.
Sputnik
Na semana passada, o vice-secretário do Tesouro dos EUA, Wally Adeyemo, disse que as grandes empresas chinesas reconhecem a importância de cumprir as sanções norte-americanas contra Moscou, afirmando que Pequim precisa desenvolver uma forma para impedir que pequenas e médias empresas cooperem com a Rússia.
Segundo Adeyemo, o objetivo de Washington é minar a capacidade da Rússia na construção de armas.

"Estamos bem cientes de que os nossos camaradas chineses não toleram isso. Nos solidarizamos com a China, consideramos tal linguagem absolutamente inaceitável e inapropriada", disse Peskov a jornalistas.

Peskov afirmou que a China é um Estado muito grande, soberano e poderoso, é a maior economia do mundo, com a qual mesmo os Estados Unidos dificilmente "podem se dar ao luxo de falar assim", acrescentou.
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Com o tempo, Washington compreenderá que é impossível falar com a China usando a linguagem das ameaças e da chantagem, concluiu o porta-voz presidencial do Kremlin.
O governo chinês já classificou as sanções estadunidenses contra empresas chinesas por comércio com Moscou como "ilegais", e disse que "medidas assertivas" seriam tomadas.
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