O ataque matou pelo menos 40 pessoas e deixou dezenas de feridos. A escola atingida servia de abrigo para deslocados internos, predominantemente mulheres e crianças que dependiam dos serviços da agência para apoio e proteção.
Desde o início da ofensiva militar israelense em Gaza, mais de 430 incidentes foram registrados envolvendo instalações da UNRWA, resultando em pelo menos 455 deslocados internos mortos e 1.476 feridos.
Além disso, 180 funcionários da agência perderam suas vidas durante os confrontos.
Em nota oficial, o governo brasileiro, sob gestão de Luiz Inácio Lula da Silva, reafirmou seu compromisso com o trabalho da agência de apoio a refugiados palestinos e destacou que ataques a populações e infraestruturas civis violam gravemente o direito internacional humanitário. "Não há justificativa para ataques militares contra instalações da ONU."
Segundo a declaração, áreas densamente povoadas devem ser poupadas para evitar maiores tragédias humanitárias.
O governo do Brasil também expressou repúdio ao uso indiscriminado da força militar contra civis e pediu respeito total aos direitos humanos e ao direito internacional humanitário.
Em nota, o ente federal exortou as partes envolvidas no conflito a se engajarem em negociações para um cessar-fogo imediato e duradouro na região, que tem vivido tensões desde outubro de 2023. O Brasil citou a proposta de acordo apresentada pelo presidente dos EUA, Joe Biden, em 31 de maio, como uma base para os diálogos de paz.