O plano de Joe Biden, presidente dos EUA, consiste em três fases. A primeira fase exige um cessar-fogo de seis semanas e a retirada das Forças de Defesa de Israel (FDI) dos principais centros populacionais de Gaza em troca da libertação de mulheres, feridos e idosos reféns mantidos pelo Hamas, bem como de centenas de palestinos mantidos em prisões israelenses.
A segunda fase prevê a libertação de reféns vivos restantes, incluindo soldados, enquanto as FDI se retiram do enclave palestino e o cessar-fogo continua. Já a fase final envolveria o retorno dos corpos e o início da reconstrução em Gaza, e a assinatura de novos acordos para a normalização das relações entre Israel e seus vizinhos, incluindo a Arábia Saudita.
Os avisos, segundo as fontes do WSJ, foram emitidos nos últimos dias a pedido da Casa Branca, que está buscando uma maneira de receber o consentimento do movimento palestino de que o presidente precisa "em meio a um turbilhão político por causa da guerra".
No entanto, o efeito teria sido o oposto. Ismail Haniyeh, chefe do politburo do Hamas no exílio no Catar, declarou na quinta-feira (6) que rejeitará qualquer acordo que não atenda às condições estabelecidas pelo movimento.
Transmitindo a mensagem do líder máximo Yahya Sinwar, Haniyeh chamou o plano de Biden de "inaceitável" por não garantir o fim da guerra, que deixou mais de 36.000 moradores de Gaza mortos após os mais de 1.000 inicialmente assassinados em Israel pelo Hamas, em 7 de outubro de 2023.