Operação militar especial russa

Países Baixos insistem em apoio militar à Ucrânia com novo pacote de 138 milhões de euros

Anúncio do novo pacote foi dado pelo primeiro-ministro do país, Mark Rutte, que afirmou que também está discutindo o envio de sistemas Patriot a Kiev.
Sputnik
Os Países Baixos anunciaram nesta terça-feira (11) um novo pacote de ajuda à Ucrânia. O valor é de 138 milhões de euros (R$ 794 milhões).
O anúncio do pacote foi dado pelo primeiro-ministro, Mark Rutte, em postagem na rede social X (antigo Twitter).
"Os Países Baixos vão contribuir com um novo pacote de 138 milhões de euros para a reparação de infraestruturas energéticas críticas [da Ucrânia], ajuda humanitária e iniciativas de recuperação de empresas. Mas há pouco sentido na reconstrução [do país] sem Forças Armadas robustas. Portanto, também continuaremos a fornecer apoio militar. Estamos conversando com parceiros internacionais sobre o fornecimento de um sistema Patriot à Ucrânia. Os Países Baixos disponibilizaram um radar e três sistemas de lançamento para esse fim", escreveu Rutte.
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O anúncio foi dado durante a viagem de Rutte a Berlim para participar da Conferência de Recuperação da Ucrânia.
No final de abril, a gestão Rutte aprovou o envio de 4,4 bilhões de euros (R$ 25 bilhões) adicionais em ajuda à Ucrânia para o período 2024–2026. Em 2023, os Países Baixos forneceram um total de 1,6 bilhão de euros (R$ 9,21 bilhões) em assistência militar à Ucrânia.
Desde 24 de fevereiro de 2022, a Rússia mantém em curso uma operação militar especial na Ucrânia, cujos objetivos, segundo o presidente Vladimir Putin, são proteger a população de Donbass de "um genocídio perpetrado pelo regime de Kiev" e enfrentar os riscos à segurança nacional colocados pelo avanço da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) em direção ao Leste Europeu.
Moscou alertou repetidas vezes que os países da OTAN estão "brincando com fogo" ao fornecer armas à Ucrânia, e que os comboios estrangeiros com armas seriam um alvo legítimo para o Exército russo assim que atravessassem a fronteira.
Segundo o ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, os Estados Unidos e a OTAN estão diretamente envolvidos no conflito na Ucrânia, não só por meio do fornecimento de armas, mas também do treinamento de combatentes em território do Reino Unido, da Alemanha, da Itália e de outros países.
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