Ao mesmo tempo, as nações citadas solicitaram que o bloco europeu restrinja os países nos quais os diplomatas de Moscou podem ser credenciados.
"A livre circulação de titulares de passaportes diplomáticos e de serviço russos, credenciados em um Estado anfitrião, em todo o espaço Schengen, está facilitando atividades malignas", diz uma parte da carta, datada de 11 de junho, e vista pela Reuters.
Os ministros das Relações Exteriores dos países citados também afirmaram no documento que "essa medida vai estreitar significativamente o espaço operacional para os agentes russos".
"Acreditamos que a UE deve seguir rigorosamente o princípio da reciprocidade e restringir a circulação de membros das missões diplomáticas russas e dos seus familiares apenas ao território de um Estado de seu credenciamento", diz o documento.
Desde o começo da operação russa na Ucrânia, o Ocidente aplicou uma série de sanções contra Moscou e começou uma verdadeira campanha russofóbica contra o país.
O Kremlin sinalizou diversas vezes que sua ação em território ucraniano decorre da necessidade de "desmilitarizar e desnazificar" o país vizinho, que tem uma grande fronteira com a Rússia.