O USS Helena, submarino da Marinha americana, chegou ao local em uma ação que o Comando Sul dos Estados Unidos (USSOUTHCOM) descreveu como uma "visita de porto rotineira".
A presença dos navios russos, que inclui uma fragata e um submarino nuclear, é parte de exercícios militares previamente anunciados.
Esses exercícios acontecem no contexto da parceria histórica entre Rússia e Cuba, e são interpretados como um gesto de demonstração de poder no cenário das relações internacionais atuais.
Embora os EUA não considerem os exercícios russos uma ameaça direta, o conselheiro de Segurança Nacional, Jake Sullivan, afirmou que a Marinha americana está monitorando a situação de perto.
Além do submarino, foram designados três destróieres lançadores de mísseis, um navio da Guarda Costeira e uma aeronave de patrulha marítima para vigiar os navios russos.
O Ministério das Relações Exteriores de Cuba destacou que os exercícios são uma operação conjunta entre duas nações com laços históricos profundos. Segundo a pasta, "nenhum dos barcos carrega armas nucleares, então a parada no nosso país não representa uma ameaça para a região".
No caminho para Cuba, navios russos realizaram manobras no oceano Atlântico, simulando ataques a alvos marítimos com mísseis hipersônicos, conforme comunicado pelo Ministério da Defesa russo.