De acordo com o jornal argentino, o "inesperado encontro" entre Milei e o líder chinês foi confirmado horas após a Casa Rosada ter conseguido a renovação do swap com Pequim no valor de US$ 5 bilhões (R$ 27 bilhões).
A renovação do swap foi, além do alívio financeiro, uma boa notícia política para o governo argentino horas antes da aprovação geral da Lei de Bases no Senado, destaca a mídia.
Fontes de alto escalão da Casa Rosada confirmaram a visita à China, mas os detalhes da agenda final serão finalizados pela secretária-geral da Presidência, Karina Milei, nos próximos dias.
O presidente argentino – que viaja à Itália para participar do encontro do G7 e confirmou sua presença na cúpula da Ucrânia na Suíça – evidencia, em seu futuro encontro com Xi, uma forte virada política depois de duras declarações que fez contra Pequim, ao chamar o governo chinês de "assassino", acrescentando que não faria "acordos com comunistas".
Na época, a China limitou-se a salientar que se o presidente visitasse o país "é provável que chegasse a conclusões muito diferentes".
Além do encontro que Milei terá com Xi Jinping, o governo argentino busca continuar abrindo mercados para aumentar as exportações, e é por isso que funcionários do Ministério da Economia participarão de uma missão oficial em busca de dólares na China, Japão e Coreia do Sul.
A mídia também afirma que depois do G7 e da cúpula na Suíça, Milei deve viajar novamente à Europa para visitar Madri. Na capital espanhola, para onde retornará após participar do evento VOX que gerou grave crise diplomática com a Espanha, Milei receberá um prêmio do Instituto Juan de Mariana, um think thank liberal, de acordo com o Clarín.