No início desta semana, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse que a realização de exercícios militares em diferentes regiões do mundo é uma prática normal, especialmente para uma potência marítima tão grande como a Rússia.
Ainda assim, durante o comício Trump ensejou afirmar que os EUA estariam "em perigo" e aproveitou para culpar o presidente Biden e afirmar que o líder dos democratas não é respeitado mundialmente por outros líderes nacionais.
As autoridades norte-americanas, por sua vez, observaram anteriormente que a implantação naval russa em Cuba não representa uma ameaça para os Estados Unidos.
De acordo com o Comando Sul dos EUA, o submarino nuclear norte-americano USS Helena fez um deslocamento previamente planejado para a base naval de Cuba, na baía de Guantánamo.
O conselheiro de Segurança Nacional dos EUA, Jake Sullivan, disse na quarta-feira (12) que Washington já viu visitas desse tipo antes e espera vê-las novamente no futuro.
Os exercícios russos acontecem no contexto da parceria histórica entre Rússia e Cuba, e são interpretados como um gesto de demonstração de poder no cenário das relações internacionais atuais.