Panorama internacional

EUA deixaram 'vácuo diplomático' na América Latina, que a China está preenchendo, diz mídia

O caso do porto chinês de Changcay no Peru é ilustrativo da falta de atenção que o país norte-americano tem dado à região, em comparação com a Ucrânia e o Oriente Médio, segundo o WSJ.
Sputnik
A construção do enorme porto chinês de Changcay no Peru demonstra o "vácuo diplomático" que os EUA deixaram na América Latina, escreve na quinta-feira (13) o jornal norte-americano The Wall Street Journal (WSJ).
"Ex-funcionários dos EUA dizem que o projeto evidencia o vácuo diplomático que os EUA deixaram na América Latina ao concentrarem seus recursos em outros lugares, mais recentemente na Ucrânia e no Oriente Médio", escreve a mídia.
Eric Farnsworth, ex-diplomata sênior do Departamento de Estado que agora dirige o escritório de Washington do think tank norte-americano Council of the Americas, disse que o novo porto promove os interesses da China na América do Sul de uma nova maneira e cria uma "porta de entrada para os mercados globais".
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"Neste momento já não é uma questão comercial, é estratégica", comentou ele.
Anteriormente, Juan Genaro del Campo Rodríguez, embaixador do Peru em Moscou, Rússia, contou à Sputnik que o novo grande porto marítimo de Changcay, atualmente em construção no Peru, estaria operacional em novembro. Ele está sendo construído com fundos da COSCO, da China, e da empresa peruana Volcan.
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