Lula relatou um convite recebido da presidente do Conselho Federal da Suíça, Viola Amherd, para participar de uma reunião sobre a questão da paz, que acontece neste momento no país europeu.
O presidente brasileiro explicou que declinou o convite, justificando que "o Brasil só participará de reunião para discutir a paz quando os dois lados em conflito estiverem sentados na mesa". Ele enfatizou que é impossível resolver o problema "reunindo só com um" dos envolvidos.
Referindo-se a um documento assinado com a China, Lula mencionou a proposta brasileira para uma negociação efetiva.
"Estamos propondo que haja uma negociação efetiva. Que a gente coloque, definitivamente, a Rússia na mesa, o Zelensky na mesa, e vamos ver se é possível convencê-los de que a paz vai trazer melhor resultado do que a guerra", afirmou o presidente.
Lula ressaltou que, em um cenário pacífico, "ninguém precisa morrer, não precisa destruir nada" e que um acordo pode ser alcançado sem o sacrifício de vidas inocentes, especialmente de jovens soldados.
A posição do Brasil, conforme exposta por Lula, é clara: o país está pronto para discutir a paz assim que ambos os lados do conflito se mostrarem dispostos a negociar.
A coletiva também abordou outras questões internacionais e a participação futura do Brasil em eventos globais, incluindo o G20 e programas de combate à fome e à pobreza.