É o que informou a agência de notícias Reuters, citando um rascunho de um comunicado conjunto.
"Acreditamos que alcançar a paz requer o envolvimento e o diálogo entre todas as partes. Decidimos, portanto, tomar medidas concretas no futuro nas áreas acima mencionadas, com maior envolvimento dos representantes de todas as partes", diz o rascunho citado pela mídia.
A Rússia não foi convidada para a conferência e considerou a mesma um movimento "sem sentido".
O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse que a reunião na Suíça, claramente, não é orientada para buscar resultados, uma vez que é impossível ter conversações eficazes sobre a Ucrânia sem a participação da Rússia.
Moscou sinalizou repetidamente que está pronta para negociações, mas a Ucrânia impôs legislativamente uma proibição das mesmas.
O Ocidente apela à Rússia para conversações, para as quais Moscou mostra disponibilidade, mas os países ocidentais ignoram a recusa consistente de Kiev ao diálogo.
Na última sexta-feira (14), em conversa com lideranças do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, o presidente russo, Vladimir Putin, apresentou os termos de Moscou para iniciar negociações de paz com a Ucrânia.
"Assim que Kiev declarar a prontidão para tal decisão e iniciar uma retirada real das tropas dessas regiões, e também notificar oficialmente o abandono dos planos de adesão à OTAN, o nosso lado imediatamente, literalmente no mesmo minuto, seguirá a ordem de cessar-fogo e iniciará negociações. Repito, faremos isso imediatamente", disse Putin.