"O escassamente fundamentado 'medo' de que a Rússia avance em outros países europeus parece legitimar o discurso belicista, sem o qual não seria possível a remilitarização da Europa que Washington busca primeiro, e os atores europeus depois", pondera Granado.
"Apesar de Biden ter reiterado que os Estados Unidos não colocarão botas em solo ucraniano, sua postura geopolítica em relação a Kiev é invariável: ele vai promover reformas que aproximem ainda mais a Ucrânia da OTAN [Organização do Tratado do Atlântico Norte] e da União Europeia", reflete o especialista.
"A América Latina mostrou durante o encontro duas faces radicalmente opostas", observou o especialista comparando Lula ao presidente argentino, Javier Milei, que segundo ele demonstrou um "ocidentalismo belicista".