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Sul Global neutro se destaca e metas de paz se perdem na cúpula suíça, diz ex-oficial dos EUA

© Sputnik / Mikhail VoskresenskyMilitares russos do grupo de forças Sul efetuam disparo com lançador múltiplo de foguetes BM-21 Grad em direção a posições ucranianas em meio à operação militar russa na Ucrânia, em 3 de abril de 2024
Militares russos do grupo de forças Sul efetuam disparo com lançador múltiplo de foguetes BM-21 Grad em direção a posições ucranianas em meio à operação militar russa na Ucrânia, em 3 de abril de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 17.06.2024
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A cúpula sobre a Ucrânia, organizada pela Suíça, segundo o tenente-coronel reformado do Exército dos EUA Earl Rasmussen, ficou aquém dos seus objetivos, funcionando mais como um comício político do que como uma verdadeira conferência de paz.
O tenente-coronel reformado do Exército dos EUA Earl Rasmussen criticou a cúpula suíça pela paz na Ucrânia por tentar reunir mais apoio e recursos para a Ucrânia, ao mesmo tempo que marginaliza os esforços de paz genuínos.
Conforme o oficial aposentado, os países do Sul Global têm buscado principalmente se manter neutros em relação ao conflito.
"O Sul Global está claramente enviando o seu sinal de neutralidade nesta questão", disse o ex-oficial à Sputnik.
Ele descreveu a abordagem da cúpula, que se centrou no plano de dez pontos de Zelensky, como irrealista.
"O plano em si não é realista", disse Rasmussen. "Não faz parte da realidade. É algum universo paralelo ou ilusão que ele tem", afirmou.
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Rasmussen também destacou a falta de envolvimento de atores globais importantes, salientando que, com a participação de 92 dos 160 países convidados, as grandes potências e os representantes de alto nível estiveram em grande parte ausentes. Isso incluiu o presidente dos EUA, Joe Biden, que priorizou uma arrecadação de fundos eleitorais em vez de participar da cúpula. Em vez disso, a vice-presidente Kamala Harris compareceu apenas brevemente, destacando a importância limitada do evento.
Já sobre a iniciativa de paz de Putin, Rasmussen observou que as oportunidades de paz passadas foram prejudicadas pela interferência ocidental e sublinhou que sem discussões genuínas sobre garantias de paz e segurança, futuras cúpulas seriam inúteis.
Ele concluiu que "outra cúpula de paz é uma perda de tempo, a menos que se concretize".
Ainda para Rasmussen, o fato de a cúpula não ter incluído a Rússia e a sua negligência relativamente às opiniões do Sul Global ilustram as profundas divisões e desafios enfrentados pelas tentativas de resolver o conflito ucraniano.
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