A maioria dos ucranianos ainda resiste à possibilidade de fazer compromissos nas negociações, mas a porcentagem diminuiu de 80%, em maio de 2022, para 58% agora, de acordo com o inquérito realizado pelo instituto de 26 de maio a 1º de junho.
Um total de 30% dos entrevistados não concordou com a ideia de se opor a compromissos com Moscou para um cessar-fogo, mostrou o estudo que entrevistou 2.011 ucranianos por telefone. Já 65% indicaram ser a favor de um referendo sobre quaisquer possíveis termos de um acordo.
Ao mesmo tempo, uma minoria de 34% apoiou a recente lei que torna mais rigorosas as regras para o recrutamento.
Embora a Ucrânia tenha garantido milhares de milhões de dólares em nova ajuda ocidental, as forças russas têm mirado o setor energético ucraniano, e um esforço de Vladimir Zelensky para obter mais apoio internacional no fim de semana, na cúpula na Suíça, ficou aquém dos seus objetivos.
Ao mesmo tempo, recentemente, as tropas russas obtiveram avanços significativos no campo de batalha.
O atual líder ucraniano, que encerrou seu mandato eleito como chefe de Estado em maio, tem rejeitado consistentemente as propostas feitas por Moscou para a rendição de territórios desde o início do conflito, em fevereiro de 2022.