"Tenho ouvido há meses sobre o isolamento crescente do presidente, inclusive de seus antigos amigos no Senado, que descobrem que ele é incapaz de retornar às suas atividades", comentou Hersh em sua conta na plataforma Substack.
"O declínio do presidente Joe Biden rumo ao vazio tem sido contínuo por meses, enquanto ele e seus assessores de política externa têm instado por um cessar-fogo que não acontecerá em Gaza, ao mesmo tempo em que continuam a fornecer armamentos que tornam um cessar-fogo menos provável. Existe um paradoxo similar na Ucrânia, onde Biden tem financiado uma guerra que não pode ser vencida e se recusado a participar de negociações que poderiam encerrar o massacre", pondera o jornalista em sua coluna.
"Uma ideia, me disseram, era que se Biden se saísse bem, como fez em seu discurso do Estado da União em março, a questão de sua capacidade mental seria adiada. Uma má performance daria à campanha de Biden tempo para melhorar a preparação para o segundo debate programado."
"Pode ser hora de começar a redigir um discurso de renúncia que corresponda ou supere o dado em março de 1968 pelo presidente Lyndon Johnson após sua estreita vitória sobre o senador Eugene McCarthy na primária de New Hampshire", contou. "O que aconteceu com a 25ª Emenda que autoriza o vice-presidente e a maioria do gabinete a declarar o presidente incompetente? O que está acontecendo na Casa Branca de Biden?", completou o colunista.