Operação militar especial russa

Ajuda financeira estrangeira a Kiev atinge o menor nível desde fevereiro de 2022

Desde o início da operação militar especial russa, em fevereiro de 2022, a Ucrânia começou a receber parcelas financeiras significativas para o seu orçamento. No entanto, a ajuda financeira de outros países à Ucrânia atingiu o seu nível mais baixo em 2024, calculou a Sputnik com base em dados do Ministério das Finanças ucraniano.
Sputnik
Em 2022, o orçamento ucraniano foi complementado por 17 países e pela União Europeia (UE), com uma média de cerca de US$ 3,1 bilhões (R$ 17,34 bilhões) mensais. O maior financiamento foi então concedido pelos EUA, aproximadamente US$ 13,2 bilhões (R$ 74,37 bilhões), pela UE, U$$ 8,208 bilhões (R$ 45,91 bilhões) e pelo Canadá, US$ 1,9 bilhões (R$ 10,87 bilhões).
Já em 2023, Kiev recebeu ajuda financeira de 13 países e da UE, numa média ainda maior que no ano anterior, cerca de US$ 3,24 bilhões por mês (R$ 18,12 bilhões). França, Itália, Países Baixos, Dinamarca, Suécia, Lituânia, Letônia, Áustria e Albânia ficaram fora da lista de doadores, enquanto o maior doador foi a UE, com US$ 19,5 bilhões (R$ 109,34 bilhões), seguida por EUA, US$ 10,9 bilhões (R$ 61 bilhões), e Japão, com US$ 3,6 bilhões (R$ 20,5 bilhões) doados.
Neste ano, apenas a UE, o Japão, o Canadá, o Reino Unido, a Noruega e a Espanha permaneceram entre as fontes de financiamento ao orçamento ucraniano. A média das transferências mensais, até então, também reduziu, ficando na casa dos US$ 2,052 milhões (R$ 11,48 milhões) por mês. Em maio deste ano, pela primeira vez, nenhuma verba de outros países foi fornecida à Ucrânia.
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Vale destacar que a distribuição da ajuda financeira por mês também mudou. Em 2022 e 2023 não houve um único mês com rendimento inferior a US$ 1,08 bilhão (R$ 6,04 bilhões), enquanto em 2024 três meses não atingiram o montante. Em janeiro, a Ucrânia recebeu apenas US$ 432 milhões (R$ 2,4 bilhões), em fevereiro US$ 799 milhões (R$ 4,4 milhões), e em maio não houve quaisquer receitas de outros países.
A UE tem sido o único grande doador estrangeiro para o orçamento ucraniano desde abril, transferindo mais € 1,5 bilhão (R$ 8,99 bilhões) para a Ucrânia. O presidente russo, Vladimir Putin, declarou que a operação militar especial continuará até que a Rússia consiga a desnazificação, a desmilitarização e a neutralidade na Ucrânia.
Desde o início do conflito, os EUA e os seus aliados começaram a fornecer armas a Kiev, incluindo armas pesadas. Isso exacerbou o conflito e aumentou o risco de um confronto militar direto entre a Rússia e os países da OTAN.
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