Panorama internacional

Mesmo com sanções, produtos russos furam mais um bloqueio e chegam ao mercado de Cingapura

Produtos russos, que vão de itens para cabelo a chocolate, estão chegando às prateleiras dos supermercados virtuais de Cingapura, mesmo com muitos países e empresas seguindo as sanções ocidentais ou evitando fazer negócios com Moscou após o início da operação na Ucrânia.
Sputnik
Visitantes dos sites Lazada, Redmart e Shopee, em Cingapura, podem encontrar os mais variados produtos originários da Rússia, incluindo potes de ovas de salmão, condicionadores de cabelo, bolos waffle e chocolates de leite com avelã.
Enquanto várias nações têm proibições de importação de produtos russos por conta da operação, as de Cingapura são limitadas a atividades de arrecadação de fundos ou a exportações que poderiam contribuir diretamente para o conflito, mas não há nenhuma proibição contra a venda de mantimentos russos na ilha e não há sanções sobre exportações de alimentos.

"Os cingapurianos não são geralmente o tipo de pessoa que boicota", disse Sovan Patra, professor sênior da Escola de Ciências Sociais da Universidade de Administração de Cingapura, ouvido pela Bloomberg.

O país asiático condenou a operação na Ucrânia, mas, à medida que o conflito chega ao seu terceiro ano, qualquer demonstração de receio está diminuindo, analisou a mídia.
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No mês passado, a Reuters noticiou que as exportações de produtos petrolíferos refinados da Rússia para Cingapura atingiram o maior nível esse ano.
As importações de nafta russa para Cingapura – ingrediente essencial para a fabricação de produtos petroquímicos como plásticos e fibras têxteis – aumentaram para cerca de quase 500.000 toneladas métricas em maio, analisou a mídia.
A Ásia tem uma escassez estrutural de nafta e depende do noroeste da Europa, do Mediterrâneo e dos Estados Unidos para suprir o déficit de cerca de 2 milhões de toneladas por mês.
A Rússia foi responsável por 25% das importações totais de nafta para a Ásia em 2023, mostraram dados de rastreamento de navios da Kpler, citados pela agência.
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