"Os doadores do Partido Democrata, perpetuamente nervosos, ficaram nervosos na sexta-feira [28] enquanto algumas das pessoas mais ricas da América expressavam empatia pelo fraco desempenho de Biden no debate e consideravam como mudar a maré da corrida", diz o artigo.
Um dos interlocutores da publicação disse que foram iniciadas discussões com consultores políticos sobre "regras ocultas" que ajudariam a retirar Biden da lista de candidatos contra a sua vontade antes ou durante a Convenção Nacional Democrata.
"Em Silicon Valley, um grupo de megadoadores, incluindo Ron Conway e Laurene Powell Jobs, telefonava, enviava mensagens de texto e e-mails uns aos outros sobre uma situação que descreviam como uma possível catástrofe", reporta o NYT.
Segundo o jornal, alguns doadores esperam que Biden consiga "ver a luz" e se recuse voluntariamente a participar nas eleições. Outros sugerem entrar em contato com a primeira-dama Jill Biden para persuadir o presidente a desistir da disputa.
Conforme reportado pela NBC, a esposa do presidente é a pessoa que tem a maior influência sobre suas decisões. "Se ela decidir que os rumos devem mudar, os rumos mudarão", afirmou à mídia uma pessoa próxima da família.
Anteriormente, o portal Axios informou que Biden não desistiria da corrida presidencial a menos que seu círculo próximo, que inclui Jill, sua irmã Valerie, o conselheiro Ted Kaufman e um pequeno grupo de assessores da Casa Branca, decidissem.
As eleições presidenciais dos EUA serão realizadas em 5 de novembro de 2024. Os principais rivais na corrida eleitoral são o atual chefe de Estado, o democrata Biden, e o ex-líder americano, o republicano Donald Trump.