Panorama internacional

Ocidente perde US$ 257 bilhões com as restrições comerciais à Rússia

As restrições comerciais ocidentais forçaram as empresas russas a se concentrar em mercados do Sul Global, zona com enorme poder de compra.
Sputnik
Os importadores de países ocidentais compraram menos produtos russos, no valor de US$ 256,5 bilhões (cerca de R$ 1,4 trilhão), enquanto a Rússia conseguiu vender esses produtos a outros Estados, obtendo um lucro de quase US$ 31 bilhões (aproximadamente R$ 173,4 bilhões), segundo cálculos da Sputnik usando dados abertos.
De acordo com as estatísticas comerciais, as exportações russas para países hostis foram desiguais — enquanto alguns itens cresceram, outros diminuíram. A Rússia registrou um aumento nas exportações em comparação com o período pré-sanções, com ganhos estimados em US$ 31 bilhões adicionais com o comércio com países amigos, mostram dados do Serviço Federal de Alfândegas.
Os importadores ocidentais eram, em sua maioria, receberam menos minerais russos (correspondente a US$ 107 bilhões ou R$ 598,7 bilhões), joias (US$ 38 bilhões ou R$ 212,6 bilhões) e metais (US$ 21 bilhões ou R$ 117,5 bilhões).
A Rússia tem sublinhado repetidamente que está satisfeita com o comércio com nações amigas na sequência das sanções econômicas ocidentais e alertou que estas medidas restritivas terão um efeito contrário, estimulando a inflação e desencadeando uma crise no custo de vida.
No período de janeiro a fevereiro, o comércio entre a Rússia e a China cresceu 9,3%, com as exportações da Rússia ultrapassando os US$ 20 bilhões (cerca de R$ 111,9 bilhões). Anteriormente, o presidente russo Vladimir Putin e seu homólogo chinês Xi Jinping estabeleceram a meta de duplicar o comércio bilateral entre seus países. A meta foi alcançada em novembro de 2023.
Acompanhe as notícias que a grande mídia não mostra!

Siga a Sputnik Brasil e tenha acesso a cnteúdos exclusivos no nosso canal no Telegram.

Já que a Sputnik está bloqueada em alguns países, por aqui você consegue baixar o nosso aplicativo para celular (somente para Android).

Comentar