Um modelo desse tipo já teria sido usado nas negociações do corredor de grãos ucranianos, no qual concordâncias foram obtidas através da ONU e da Turquia.
De acordo com a reportagem, o regime de Kiev afirma que os intermediários deveriam propor maneiras de solucionar a crise. Estas seriam consideradas por Kiev e, se aprovadas, poderiam ser mediadas com representantes da Rússia.
No final de 2022, Zelensky proibiu através de um decreto a possibilidade de negociar diretamente com a Rússia. Moscou, por sua vez, tem repetidamente afirmado que está aberta a negociações de paz.
Anteriormente, o Kremlin afirmou que agora não existem pré-requisitos para que a situação na Ucrânia transite para uma direção pacífica. A prioridade absoluta para a Rússia é atingir os objetivos da operação especial, que, neste momento, só são possíveis através de meios militares.
O presidente russo, Vladimir Putin, observou que se a Ucrânia quer abrir um processo de negociação, então não são necessários gestos teatrais: o decreto que proíbe as negociações com a Rússia deve ser cancelado.
Conforme reafirmou Putin, Moscou nunca foi contra a resolução do conflito na Ucrânia por meios pacíficos, mas devem ser providenciadas as garantias de segurança exigidas pela Rússia.