"Eu enviei meu assessor, Celso Amorim, para a Ucrânia para conversar com [Vladimir] Zelensky e para a Rússia para conversar com [o presidente Vladimir] Putin, para ver se havia algum avanço que permitisse o início das negociações de paz", disse Lula à rádio Princesa.
O presidente brasileiro disse que o país jamais fará parte do conflito ucraniano e reiterou que ele pode terminar na mesa de negociações.
Vladimir Putin disse em junho que a Rússia cessaria fogo imediatamente e iniciaria negociações com a Ucrânia depois que Kiev retirasse suas tropas dos territórios controlados por Moscou e abandonasse oficialmente seus planos de ingressar na Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN).
Putin descreveu a ambição da Ucrânia em relação à OTAN como uma ameaça direta à segurança nacional e insistiu que o status não alinhado de Kiev era extremamente importante para futuros esforços de paz.
Vladimir Zelensky rejeitou a proposta de Moscou, tratando-a como um ultimato. Seu mandato presidencial expirou em 20 de maio, mas ele adiou a eleição, citando lei marcial.