"Entre janeiro e maio deste ano, a China consolidou-se como o principal destino das exportações alimentícias chilenas, deslocando os Estados Unidos para o segundo lugar", afirmou a agência chilena responsável pela promoção das exportações.
Com dados do Serviço Nacional de Aduanas, foi revelado que dos US$ 9,95 bilhões (R$ 56,27 bilhões) que o Chile vende em produtos alimentícios aos diversos mercados do globo, US$ 2,56 bilhões (R$ 14,52 bilhões) foram comprados pela China e US$ 2,43 bilhões (R$ 13,78 bilhões) pelos norte-americanos, que historicamente lideram esse quesito no Chile.
A ProChile explicou que o principal impulso foi dado pelas cerejas chilenas, já que, até agora neste ano, a China comprou US$ 1,81 bilhões (R$ 10,25 bilhões) do produto, concentrando 90% das exportações da fruta.
O valor das vendas para a China representou um aumento de 16,6% em relação ao período entre janeiro e maio de 2023, e a previsão é que nos próximos anos os envios ao país asiático, principalmente de cerejas, continuem aumentando, sobretudo a regiões do interior da China, como Chengdu, e da costa oriental, como Xangai.
A China é o principal parceiro comercial do Chile: em 2023 as exportações chilenas para o gigante asiático totalizaram US$ 37,4 bilhões (R$ 211,7 bilhões), concentrando 39,4% das exportações nacionais, sendo o cobre, o lítio e os produtos agrícolas os mais vendidos.