Operação militar especial russa

Mais de 3 mil presos já foram enviados às Forças Armadas da Ucrânia após lei de mobilização

Mais de 3 mil presos ucranianos já foram libertados antecipadamente e enviados para unidades militares por conta da lei de mobilização aprovada na Ucrânia, informou nesta segunda-feira (1º) a agência Associated Press, que citou a vice-ministra da Justiça do país, Elena Vysotskaya.
Sputnik
Vladimir Zelensky assinou um projeto de lei sobre a mobilização de criminosos que cumprem pena em locais de detenção para as Forças Armadas do país. Conforme a vice-ministra da Justiça, quase 4 mil presos expressaram o desejo de servir nas unidades militares.
Em meados de junho, o canal CNN, que citou o ministro da Justiça da Ucrânia, Denis Malyuska, relatou que o primeiro grupo de presos ucranianos mobilizados já estava em treinamento e que, desde o início da vigência da lei, cerca de 5 mil presos haviam solicitado nas Forças Armadas, com quase 2 mil passando pela comissão médica.
No fim do mês, o jornal ucraniano Telegraf informou que seis presos ucranianos que anteriormente haviam concordado em se mobilizar para o Exército fugiram do centro de treinamento Desna, estando eles armados.
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"Mais de 3 mil presos já receberam libertação condicional antecipada e foram enviados para unidades militares após a aprovação de tal medida pelo parlamento no projeto de lei de mobilização", informou a agência, citando Vysotskaya.
Conforme dados do Ministério da Justiça da Ucrânia, há cerca de 27 mil presos que podem ter o direito de servir nas unidades militares do país.
A lei que reforça a mobilização na Ucrânia entrou em vigor em 18 de maio. O documento exige que todos os militares atualizem seus dados dentro de 60 dias a partir da data de entrada em vigor da lei. Para isso, é necessário comparecer ao comissariado militar ou se registrar no "gabinete eletrônico do recruta".
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A convocação será considerada entregue mesmo que o recruta não a tenha visto pessoalmente. O projeto de lei estipula que os integrantes das forças devem portar constantemente seu bilhete militar e apresentá-lo a qualquer solicitação de funcionários do comissariado ou da polícia.
Enquanto isso, os prazos de desmobilização não são especificados no documento, retirado por Zelensky após a promulgação da nova lei, o que causou indignação em alguns deputados.
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