O anúncio surgiu após uma reunião em Washington entre o secretário da Defesa, Lloyd Austin, e o seu homólogo ucraniano, Rustem Umerov.
O pacote inclui interceptores e munições para os sistemas de defesa aérea Patriot e outras munições críticas, informou o Pentágono, especificando que as capacidades de defesa aérea serão entregues às linhas de frente ucranianas em breve.
De acordo com relatos da mídia local, Washington iria sequenciar novamente as entregas e algumas vendas militares estrangeiras a outros aliados e parceiros para garantir que Kiev tenha o que precisa para enfrentar a Rússia.
"Não se engane, a Ucrânia não está sozinha", disse Austin. "Os Estados Unidos nunca vacilarão e o nosso apoio, juntamente com os de cerca de 50 aliados e parceiros, continuará a fornecer as capacidades críticas de que a Ucrânia necessita", acrescentou.
A reunião entre Austin e Umerov aconteceu nesta terça-feira (2) e foi seguida pela assinatura de um acordo de segurança bilateral de dez anos entre o presidente Joe Biden e Vladimir Zelensky para atender a futuras necessidades de segurança da Ucrânia.
Austin disse que o acordo, assinado durante a cúpula do Grupo dos Sete (G7) na Itália no mês passado, também reflete o "apoio forte e duradouro dos Estados Unidos à Ucrânia".
De acordo com a mídia local, os Estados Unidos forneceram US$ 53,5 bilhões (R$ 303,7 bilhões) em ajuda à segurança da Ucrânia desde o início da operação militar russa em fevereiro de 2022.
O anúncio de mais apoio militar a Zelensky ocorre poucos dias antes da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) realizar uma nova reunião entre os Estados-membros em Washington, na qual será discutida a eventual entrada de Kiev no bloco.
Austin disse que os membros da aliança tomarão medidas "para construir uma ponte para a adesão da Ucrânia à OTAN" durante a cimeira, onde a aliança celebrará o 75º aniversário do bloco.
Espera-se também que os aliados formalizem novas medidas para satisfazer as necessidades de defesa da Ucrânia a longo prazo.
O secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg, disse em junho que o grupo concordou com um plano sobre como a aliança liderará a coordenação da futura assistência de segurança e o treinamento das Forças Armadas ucranianas.