No ano passado, o valor foi de US$ 10,077 bilhões (R$ 54,8 bilhões), e em 2022, de US$ 8,89 bilhões (R$ 48,2 bilhões). O aumento da importação de veículos elétricos foi uma das principais causas da queda, segundo a pasta.
Devido ao aumento da tarifa de importação neste mês, o ministério avaliou que importadores de carros elétricos anteciparam as operações para pagar menos. As tarifas para carros elétricos subiram de 12% para 25%.
A balança comercial acumulou superávit de US$ 42,31 bilhões (R$ 232 bilhões) no primeiro semestre e teve queda de 5,2% em relação ao mesmo período de 2023, que registrou US$ 44,617 bilhões (R$ 264 bilhões) e foi o maior resultado para o intervalo desde o início da série histórica, em 1989.
Em relação ao resultado mensal, as exportações subiram levemente, enquanto as importações cresceram mais, impulsionadas pelos veículos elétricos. Em junho, o Brasil vendeu US$ 29,044 bilhões (R$ 150 bilhões) ao exterior, alta de 1,4% em relação ao mesmo mês de 2023. As compras do exterior somaram US$ 22,3 bilhões (cerca de R$ 120 bilhões), com alta de 3,9%.
O volume de compras de fertilizantes, petróleo e derivados, aeronaves e carros elétricos subiram, enquanto as de carvão e de válvulas e turbos termiônicos caíram.
Também no mês passado, o volume de mercadorias exportadas subiu 2%, puxado pela alta nas vendas de café, combustíveis e petróleo bruto.
Nas importações, a quantidade comprada subiu 22,3%, mas os preços médios recuaram 6,7%. No setor agropecuário, houve queda de 3,7% nas exportações, que chegaram a US$ 7,7 bilhões (cerca de R$ 40 bilhões) no mês passado.
Na indústria de transformação, a quantidade exportada foi de US$ 14,4 bilhões (cerca de R$ 25 bilhões) em junho, queda de 6,8% em relação a 2023. Na indústria extrativa, a quantidade exportada subiu 15,3%, somando US$ 6,8 bilhões (cerca de R$ 35 bilhões).