"Foi tentado um ato de sabotagem por parte de terroristas que pretendiam deixar sem eletricidade os 11 municípios do estado de Nueva Esparta, afetando 60% da sua população", denunciou o ministro do Turismo, Alí Padrón.
Com relação à tentativa de sabotagem, o ministro explicou que houve a tentativa de cortar o cabo, de cerca de 37 quilômetros de extensão, que sai do estado de Sucre e chega à ilha de Margarita, já em Nueva Esparta.
Padrón disse que a ação pretendia afetar gravemente a atividade econômica e social de toda a região. Após o caso, os órgãos de segurança venezuelanos vão iniciar uma investigação para prender os responsáveis pelo "ato terrorista".
Já o presidente Nicolás Maduro afirmou que as tentativas de sabotagem contra os serviços públicos não podem acabar com a paz no país.
"Quem faz isso? Quem financia? Quem pensa nesses ataques criminosos? Quem está por trás disso? Os mesmos que aumentaram a sabotagem da guerra elétrica, mas tenho más notícias para essas pessoas com sobrenomes [em referência aos líderes da oposição] e aos seus senhores imperiais: ninguém envergonhará a Venezuela, a Venezuela terá paz e tranquilidade", prometeu Maduro.
Na semana passada, Maduro ordenou às Forças Armadas Nacionais Bolivarianas que ativassem um plano especial de patrulha e vigilância 24 horas por dia para todas as instalações vitais de serviços elétricos.
O presidente denunciou que a oposição prepara uma ofensiva contra o sistema de energia do país para afetar o processo eleitoral de 28 de julho.