Panorama internacional

Síria recebe investimentos de aliados e países árabes no setor petrolífero em meio a sanções dos EUA

É o que revelou à Sputnik o ministro do Petróleo e Recursos Minerais da Síria, Firas Kaddour. Conforme a autoridade, o país do Oriente Médio espera contar com investimentos de aliados e todos os países árabes no setor, que é um dos principais da economia síria, para fazer frente às sanções dos Estados Unidos.
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"As portas de investimento estão abertas. Saudamos todos os Estados árabes e aliados que têm prioridade nos investimentos dentro do quadro do planejamento do governo para o setor petrolífero", disse Kaddour à margem da exposição de petróleo e recursos minerais realizada na capital síria, Damasco.

O ministro também destacou que o setor energético da Síria enfrenta grandes desafios devido às sanções econômicas impostas pelos EUA. Conforme Kaddour, o governo realiza todos os esforços necessários para superar esses problemas.
Segundo ele, as autoridades sírias implementam planos para aumentar a eficiência e a produtividade no setor de petróleo e recursos minerais, especialmente fortalecendo a infraestrutura.
Em dezembro do ano passado, Kaddour informou à Sputnik que o governo sírio estava recuperando depósitos no norte do país que haviam sido danificados por ações de grupos terroristas.
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Roubo de petróleo e gás na Síria pelos EUA

No último mês, o comandante do 1º Batalhão do 5º Corpo de Assalto do Exército sírio e ex-deputado do Parlamento, Muhannad al-Haj Ali, chegou a alertar que a presença norte-americana no país tem o objetivo de "roubar petróleo, gás e gastar dinheiro para reunir células terroristas sob a estrutura de uma facção".
O comandante afirmou, inclusive, que "Washington quer reproduzir e gerar a organização terrorista ISIS [sigla em inglês para Estado Islâmico do Iraque e da Síria, proibido na Rússia] na Síria, depois de não ter conseguido reviver a Frente al-Nusra [antigo nome para Frente Fatah al-Sham, organização terrorista também proibida na Rússia] na província de Idlib, nordeste [da Síria]."
Por fim, Muhannad elogiou o papel primordial da Rússia no país, especialmente no norte, onde Moscou tem há anos desempenhado o papel principal de mediador entre a Síria e a Turquia, a fim de garantir a proteção dos direitos do povo sírio.
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