"Algo como um objetivo compartilhado e práticas do ciclo de inteligência que não sejam permeadas pelos aparelhos de segurança do Ocidente, com especial atenção dos EUA e de Israel", explica.
"O que ocorreu no aeroporto de Guarulhos recentemente, com a deportação do doutor Muslim M. A. Abuumar Rajaa, reconhecido intelectual palestino com cidadania malaia, é um exemplo dessa penetração absurda da inteligência ocidental e sionista em nosso aparelho de Estado", destaca Rocha.
"Mas insisto: a principal preocupação é a lealdade do aparelho de inteligência dos nossos países, a começar pelo Brasil. A julgar o que houve no 8 de Janeiro, o país tem um déficit de lealdade e defesa do interesse nacional até no inconsciente coletivo dos agentes e analistas. […] Nossos inimigos domésticos são vassalos dos cartéis financeiros do Ocidente e da projeção de poder dos EUA através de seu deep state [redes de poder que operam em outros países]. O que ocorre hoje na Argentina é vergonhoso e ilustra essa minha preocupação", conclui.