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Abin: máquina ilegal de espionagem de Bolsonaro visou até mesmo aliados, diz PF

Em novo episódio das investigações do suposto esquema de espionagem ilegal realizado pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin), a Polícia Federal (PF) informou que a gestão de Jair Bolsonaro (PL) visou até mesmo aliados do governo, como o líder da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL).
Sputnik
Nesta quinta-feira (11), a PF cumpriu cinco mandados de prisão preventiva e sete de busca e apreensão em cinco estados e no Distrito Federal contra investigados na Operação Última Milha, que investiga um esquema de espionagem ilegal realizado por membros da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro. A nova fase da operação foi potencializada por dados encontrados em celulares apreendidos de alguns investigados.
Foram alvos também os jornalistas Pedro Cesar Batista, Mônica Bergamo, Luiza Alves Bandeira e Vera Magalhães.
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Desde 2023, a PF investiga o uso ilegal de sistemas da Abin pelo ex-presidente para espionar opositores e desafetos pessoais. Foram espionados também o ex-governador de São Paulo João Doria, os servidores do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) Hugo Ferreira Netto Loss e Roberto Cabral Borges e os auditores da Receita Federal Christiano José Paes Leme Botelho, Cleber Homem da Silva e José Pereira de Barros Neto.
De acordo com a polícia, Alexandre Ramagem, ex-chefe da Abin e candidato de Bolsonaro para as eleições municipais do Rio de Janeiro, determinou alvos a serem espionados por motivos políticos, de interesse do então chefe de Estado.
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