O Hamas foi incluído no Registro Público de Pessoas e Entidades vinculadas a atos de Terrorismo e seu Financiamento. Segundo o jornal La Nación, a inclusão do Hamas neste registro obriga as empresas que têm negócios com pessoas ligadas ao movimento a reportá-los à Unidade de Informação Financeira.
A medida é tomada poucos dias antes do 30º aniversário do ataque à Associação Mutual Israelita Argentina, em que 85 pessoas morreram e cerca de 300 ficaram feridas.
Em uma visita a Israel em fevereiro, o presidente Javier Milei disse que "o Hamas é uma nova versão do nazismo". Em uma entrevista à rede de televisão americana CNN, afirmou que "Israel não está cometendo nenhum excesso" com os seus ataques à Faixa de Gaza.
Desde 7 de outubro de 2023, após o ataque do Hamas contra Israel, que deixou cerca de 1,1 mil pessoas mortas e mais de 5,5 mil feridos, o Exército israelense ocupa Gaza.
Israel lançou uma declaração de guerra contra o Hamas e lançou uma série de bombardeios em Gaza, que até agora deixaram mais de 38 mil palestinos mortos e mais de 88 mil feridos.
Mais cedo, cerca de 6,4 mil palestinos foram dados como desaparecidos pelo Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV), desde o dia 7 de outubro. Essas pessoas continuam não sendo localizadas, segundo informações do órgão.
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