Panorama internacional

Coreia do Norte acusa OTAN de promover 'uma nova Guerra Fria'

O governo da Coreia do Norte manifestou-se contra a declaração final da cúpula da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), que aconteceu recentemente em Washington. Segundo um comunicado do Ministério das Relações Exteriores do país, publicado pela agência KCNA, a declaração promove uma nova Guerra Fria no mundo.
Sputnik

"O Ministério das Relações Exteriores da Coreia do Norte condena veementemente a declaração final da cúpula de Washington, que constitui um documento ilegal contra os direitos legítimos dos países independentes e soberanos e um programa de confronto que promove uma nova Guerra Fria e um confronto militar a nível global", disse o comunicado.

O ministério sublinhou que a intenção dos Estados Unidos de expandir a OTAN deteriora gravemente a segurança internacional e provoca uma corrida armamentista no mundo.
Ainda segundo a pasta, a estratégia dos EUA de tornar a OTAN global representa a ameaça de uma nova guerra mundial.
O bloco militar liderado pelos Estados Unidos incorporou a Finlândia e a Suécia na sua última vaga expansionista, cercando assim a Rússia a noroeste.
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O que muda com a chegada do novo chefe da OTAN?
Apesar das promessas dos Estados Unidos em 1990 de que a OTAN não se expandiria para o leste, o bloco militar quebrou os seus compromissos em 1999 e incorporou a Polônia, a Hungria e a República Tcheca na sua primeira vaga expansionista.
Na segunda onda, em 2004, a organização militar admitiu Bulgária, Eslováquia, Eslovênia, Estônia, Letônia, Lituânia e Romênia. Em 2009, aderiram à aliança a Albânia e a Croácia.
No início de junho de 2017, a OTAN incorporou o Montenegro, apesar dos protestos massivos da população deste país.
Três anos depois, a Macedônia do Norte aderiu ao bloco. Atualmente a organização de guerra tem 32 Estados-membros, 23 deles pertencem à União Europeia.
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