O bombardeio aconteceu no sábado (13), em uma zona designada como humanitária. Segundo a Reuters, o ataque teve como alvo o chefe militar do Hamas, Mohammed Deif.
Num primeiro momento, no sábado, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, relatou não ter confirmação da morte do líder da ala militar do Hamas. Entretanto, neste domingo, as Forças de Defesa de Israel (FDI) confirmaram a morte de Deif.
Neste domingo, em uma publicação na rede social X, Lula chamou a ação coordenada pelas Forças de Israel de "inadmissível".
"É estarrecedor que continuem punindo coletivamente o povo palestino. Já são dezenas de milhares de mortos em seguidos ataques desde o ano passado, muitos deles em zonas humanitárias delimitadas que deveriam ser protegidas", escreveu o presidente do Brasil.
Lula afirmou, ainda, que líderes políticos do mundo democrático não podem se calar diante do que chamou de "massacre interminável"; e defendeu que um acordo de cessar-fogo entre Israel e Hamas deve ser prioridade na agenda internacional.
De acordo com a Al-Jaazera, pelo menos 16 palestinos foram mortos no norte da Cidade de Gaza e outros seis no sul de Rafah, neste domingo, um dia após o ataque que deixou mais de 90 mortos.
Até o momento, segundo estimativas do Ministério da Saúde do enclave palestino, cerca de 38,5 mil pessoas morreram em Gaza, enquanto 88,8 mil ficaram feridas.