Panorama internacional

Venezuela diz que assassinato de ex-militar no Chile foi usado para 'afetar a imagem' do país

O procurador-geral da Venezuela, Tarek William Saab, afirmou neste domingo (14) que o caso do homicídio do ex-militar Ronald Ojeda, que ocorreu em fevereiro no Chile, foi usado com o objetivo de prejudicar a imagem do país caribenho perante as eleições presidenciais, previstas para 28 de julho.
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"Todo o anteriormente mencionado implica o uso criminoso do lamentável assassinato de Ojeda para desenvolver um conjunto de ações mal-intencionadas, cujo principal objetivo, particularmente neste ano eleitoral, foi, sem sucesso: afetar a Venezuela no âmbito internacional; tudo isso dentro do marco da guerra híbrida imposta contra o país nos últimos 25 anos", expressou Saab nas redes sociais.
Saab confirmou que em 12 de julho Maickel Villegas foi detido na Costa Rica, diante de uma ordem de prisão e um alerta vermelho pelo sequestro e assassinato de Ojeda.
"Contrariamente ao afirmado obsessivamente pelo governo chileno, o criminoso Maickel Villegas, como afirmei várias vezes, não se encontrava na Venezuela, e a prova contundente disso é o fato de que esse sujeito foi preso na Costa Rica", comentou.
Além disso, o procurador indicou que o alto comando chileno não consegue explicar como o ex-tenente, com a condição de asilado político no país, podia entrar e sair do Chile para, supostamente, executar ações conspirativas destinadas à Venezuela e outros países.
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Da mesma forma, manifestou que as autoridades chilenas buscavam uma desculpa para retirar a "responsabilidade exclusiva nesse crime vil". Saab acrescentou que a investigação realizada pela justiça chilena "foi de uma péssima qualidade processual".
Ojeda, que migrou como refugiado para o Chile em 2018, foi sequestrado na madrugada de 21 de fevereiro em Santiago e o corpo foi encontrado dez dias depois em um bairro de migrantes. Segundo as investigações policiais, Ojeda foi asfixiado, colocado dentro de uma mala e enterrado sob uma laje de cimento.
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