"O serviço de segurança deveria efetuar uma verificação completa não só do local da organização do evento, mas de todo o perímetro. Em tais situações você precisa ter uma visão geral de todos os lados, pelo menos 500 jardas [457 metros], de pessoas que têm o potencial de atirar - e ainda mais do que essa distância", disse Johnson.
O especialista ressaltou que o telhado do prédio onde estava o atirador se situava a 118 metros do local onde Trump estava discursando.
"Mesmo antes do evento começar, eles deveriam ter colocado lá [no telhado] um agente do Serviço Secreto. Mas isso não aconteceu", frisou Johnson.
De acordo com Johnson, há apenas duas conclusões a serem tiradas sobre o que aconteceu: ou o Serviço Secreto é completamente incompetente e simplesmente não fez o seu trabalho, ou seus membros estavam envolvidos no planejamento do atentado.
Trump sofreu um ferimento na orelha direita durante um ataque com arma de fogo ocorrido na tarde do sábado (13) em um comício eleitoral em Butler, Pensilvânia, dois dias antes da Convenção Republicana que o nomeará como candidato oficial às eleições presidenciais de novembro.
O autor do ataque, que supostamente disparou do telhado de um edifício situado a mais de 100 metros de distância, segundo alguns meios de comunicação, foi morto por agentes do Serviço Secreto.