Nesta segunda-feira (15), o Centro das Operações de Comércio Marítimo da Marinha Real britânica relatou dois ataques a navios comerciais perto do porto iemenita de Al Hudaydah, no mar Vermelho.
"O navio Bentley foi atacado no mar Vermelho com barcos, drones e mísseis balísticos, assim como o petroleiro Chios Lion, que foi atacado com barcos não tripulados. Em operação conjunta com a Resistência Islâmica do Iraque, foi realizada uma operação contra o navio Olvia no Mediterrâneo com um ataque preciso contra o alvo", afirma o texto.
Em 19 de novembro de 2023, o movimento Ansar Allah declarou que atacaria navios ligados a Israel no Golfo de Aden e no mar Vermelho, em resposta aos ataques israelenses à Faixa de Gaza.
Desde então, os rebeldes têm paralisado parcialmente o tráfego marítimo no mar Vermelho e no Mediterrâneo, por meio de ataques a navios mercantes e navios de guerra aliados de Israel. Isso prosseguirá, dizem, até que Tel Aviv acabe com a guerra em Gaza.
Embora controlem a maior parte do oeste do Iêmen, os houthis não são reconhecidos como autoridade estatal pela maioria dos países, que reconhece o Conselho de Liderança Presidencial, com sede em Áden, como governo oficial do Iêmen.
O bloqueio iemenita a Israel levou os Estados Unidos a enviar navios de guerra para o mar Vermelho juntamente com um punhado de navios de uma "coalizão" de Estados-membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), incluindo o Reino Unido. Essas forças atacaram alvos no Iêmen.
As ações dos houthis têm retardado o fluxo de navios pertencentes a Israel ou com destino a este país através do mar Vermelho, o que resulta na queda de 85% da atividade comercial do porto de Eilat, em Israel.