Panorama internacional

Israel usou mísseis e bombas dos EUA em ataque mortal recente a uma escola de Gaza, diz mídia

Fragmentos de duas munições fabricadas pelos EUA foram identificados no local de um ataque israelense a uma escola no centro da Faixa de Gaza que matou dezenas de pessoas, informou a CNN nesta terça-feira (16), citando especialistas em armas.
Sputnik
O Exército israelense confirmou que atacou uma escola no domingo (14) administrada pela agência palestina de refugiados da ONU UNRWA no campo de refugiados de Nuseirat, na convicção de que abrigava militantes do Hamas. A CNN informou que pelo menos 22 pessoas deslocadas abrigadas no local foram mortas.

Patrick Senft, coordenador de pesquisa da ARES (Armament Research Services), uma consultoria especializada em armas e munições, disse à CNN que uma imagem das munições remanescentes mostrava "tampas de parafusos distintivas, slots para aletas e o mecanismo interno da seção da cauda de uma GBU-39", uma munição guiada ar-superfície de cerca de 113 quilos feita pela Boeing.

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Trevor Ball, um ex-membro sênior da equipe de eliminação de explosivos do Exército dos EUA, disse que as imagens também apresentavam partes de um míssil Hellfire feito nos Estados Unidos.
Em uma campanha militar que já dura nove meses desde o ataque do Hamas em 7 de outubro do ano passado, quando militantes mataram 1.200 israelenses e fizeram mais de 250 reféns, Israel matou mais de 38 mil palestinos, deixou feridos mais de 80 mil, 6 mil estão desaparecidos e dezenas de milhares desabrigados, dizem autoridades palestinas do enclave.
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